Bom, o nosso destino antes mesmo de ir para o estádio era o Nelson Mandela Square, um ponto de turismo local. Lá existe uma estátua de bronze de um dos maiores defensores da luta racial com direito ao prêmio Nobel da Paz. Chegamos num bom horário e com tempo para curtir o shopping local. Pelos corredores do shopping, não parecia que estávamos num único país mas sim em vários países. Encontrei de tudo por lá, Australiano, Neozelandês, Chinês (pra variar), Indiano, Sulafricano, Argeliano, Argentino (boludos), Espanhóis, Eslovenos, Russos, Mexicanos, Marfinenses, Paraguaios, Uruguaios, Estadunidenses, Brasileiros, Corintianos e outros que não consegui identificar exceto uma turminha que mais parecia homem-bomba com aqueles turbantes, barbas maiores que do papai Noel e uma roupa bem larga que de fato caberia uma pequena usina nuclear ali dentro e faria uma bela festa espalhando m#%$ pra todo lado. Por precaução, resolvi manter uma certa distância, vai que eles se empolgam. Preciso comer mais um T-Bone ainda.
É interessante o quanto nós brasileiros somos queridos pois as pessoas faziam questão de nos olhar e fazer perceber que éramos observados.
Bom, ir para o estádio de barriga vazia não dá e próximo dali, existe um restaurante muito bom o The Butcher Shop & Grill (www.thebutchershop.co.za). É um sistema diferente do que estamos acostumados. Na realidade é um complexo de ambientes e tem um açougue onde escolhemos a carne, ela é cortada na hora e depois preparada. Pra variar, eu escolhi um prato diferente, o T-Bone de 500Grs mas com arroz. Preciso aproveitar pois uma outra vez, somente quando retornar ao Brasil. Antes disso, resolvemos parar num barzinho que existe lá dentro, e experimentei a cerveja Grolsch (www.grolsch.com) uma cerveja inglesa que surgiu no séc. XV logo depois do sucesso de uma das peças de Shakespeare o “The Tempest” e antes da criação dos Três Mosqueteiros, que na realidade eram quatro. Nossa, que cerveja gostosa, desce pra lá de macio. De fato uma cerveja tão boa como essa não sei se tem e nem sou um bom apreciador dessa bebida.
Satisfeitos com o super almoço, permanecemos um pouco na festa que os brasileiros fizeram por perto e depois partimos para o estádio. O Paul estava lá, conforme combinado mas nós não. Enfim, demos um jeitinho brasileiro no atraso, justificando o fuso horário. Praticamente foi o último cartucho que gastamos como desculpa. No caminho até o estádio foram cerca de 20Km e sem dúvida é uma cidade muito bonita e organizada.
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