domingo, 27 de junho de 2010

Nelson Mandela Square

(Fato ocorrido na semana passada, dia 20jun)

O dia amanheceu frio, com uma temperatura de 2ºC. Ao longo dele a temperatura aumentou mas caiu novamente ao final da tarde. Depois de um belo café da manhã, saímos em 2 táxis e eu sempre fui no carro do taxista Paul. Parece um gentleman, fala 8 dialetos e arranha algumas palavras da língua portuguesa. Chega a ser engraçado a forma como fala, mas vale pelo seu esforço. De fato os taxistas foram ponta firme, pois sempre marcávamos hora e lugar e não havia como se atrasar, exceto nós que em determinado momento, levamos um leve puxão de orelhas pois como sempre digo “horário é horário” e eles seguem aos costumes britânicos. Outro ponto bem interessante na África do Sul é o trânsito completamente diferente de Angola e sem dúvida aos nossos costumes. É tudo “mão inglesa”. Com isso, o lado do motorista, a direção de mão é ao contrário e dá a impressão de que os carros vão se colidir. Pense em você ver tudo isso sóbrio já dá um frio na barriga, imagina ao contrário.

Bom, o nosso destino antes mesmo de ir para o estádio era o Nelson Mandela Square, um ponto de turismo local. Lá existe uma estátua de bronze de um dos maiores defensores da luta racial com direito ao prêmio Nobel da Paz. Chegamos num bom horário e com tempo para curtir o shopping local. Pelos corredores do shopping, não parecia que estávamos num único país mas sim em vários países. Encontrei de tudo por lá, Australiano, Neozelandês, Chinês (pra variar), Indiano, Sulafricano, Argeliano, Argentino (boludos), Espanhóis, Eslovenos, Russos, Mexicanos, Marfinenses, Paraguaios, Uruguaios, Estadunidenses, Brasileiros, Corintianos e outros que não consegui identificar exceto uma turminha que mais parecia homem-bomba com aqueles turbantes, barbas maiores que do papai Noel e uma roupa bem larga que de fato caberia uma pequena usina nuclear ali dentro e faria uma bela festa espalhando m#%$ pra todo lado. Por precaução, resolvi manter uma certa distância, vai que eles se empolgam. Preciso comer mais um T-Bone ainda.

É interessante o quanto nós brasileiros somos queridos pois as pessoas faziam questão de nos olhar e fazer perceber que éramos observados.
Bom, ir para o estádio de barriga vazia não dá e próximo dali, existe um restaurante muito bom o The Butcher Shop & Grill (www.thebutchershop.co.za). É um sistema diferente do que estamos acostumados. Na realidade é um complexo de ambientes e tem um açougue onde escolhemos a carne, ela é cortada na hora e depois preparada. Pra variar, eu escolhi um prato diferente, o T-Bone de 500Grs mas com arroz. Preciso aproveitar pois uma outra vez, somente quando retornar ao Brasil. Antes disso, resolvemos parar num barzinho que existe lá dentro, e experimentei a cerveja Grolsch (www.grolsch.com) uma cerveja inglesa que surgiu no séc. XV logo depois do sucesso de uma das peças de Shakespeare o “The Tempest” e antes da criação dos Três Mosqueteiros, que na realidade eram quatro. Nossa, que cerveja gostosa, desce pra lá de macio. De fato uma cerveja tão boa como essa não sei se tem e nem sou um bom apreciador dessa bebida.
Satisfeitos com o super almoço, permanecemos um pouco na festa que os brasileiros fizeram por perto e depois partimos para o estádio. O Paul estava lá, conforme combinado mas nós não. Enfim, demos um jeitinho brasileiro no atraso, justificando o fuso horário. Praticamente foi o último cartucho que gastamos como desculpa. No caminho até o estádio foram cerca de 20Km e sem dúvida é uma cidade muito bonita e organizada.

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