La bella Italia, sto presto

Oras pois!!! Depois de um ano cheio de surpresas e mudanças, resolvi presentear-me.

E nada mais que uma bela viagem a um país que, no início da Nova Era, teve uma forte influência em conquistas territoriais, conflitos religiosos e um passado que nunca é passado, a Itália. Como toda transição de temporada no meu trabalho se permita um descanso, ao invés de retornar ao meu país nativo, procurei fazer algo diferente e com isso conhecer os costumes e lugares famosos que essa terra oferece.

Em 21 dias percorrerei 12 cidades, com direito a assistir a uma missa por um dos líderes mais influentes na religião, ver obras primas de arte de um dos pintores mais conceituados, conhecer a sacada mais famosa do mundo, percorrer por todo país em cima de trilhos num dos mais modernos meios de transportes, visitar aquilo que foi palco de uma tragédia mais famosa no automobilismo, pisar em solo que em épocas medievais, foram cenários dos mais sangrentos espetáculos a céu aberto, passear por estreitas ruas onde nem sempre é possivel fazer com os próprios pés. Foram 3 meses de pesquisas e estudo da língua. Nessa jornada, irei sozinho mas volto acompanhado de muitas estórias.

Minha primeira parada: Venezia, a cidade símbolo do romantismo. Resolvi checar as condições climáticas só para ter uma idéia do que passarei por lá e, como gosto do frio…..brrrrrrrrrrr Ci vado, ci vediamo presto, uhú!!!

 

Fonte: Climatempo

 

O Regresso

Phalabowa ficou para trás e adiante há um longo caminho a percorrer de carro. Imaginei que ao longo da viagem seria algo costumeiro de se ver, uma pequena cidade, pastagens, vegetações. Mas o retorno foi mais além do que isso. Passei por cidades e vilarejos que inspiram um ar de muita paz e tranquilidade.

A primeira parada é em Graskop, não adentrei pela cidade mas curti uma de suas cachoeiras. Consegui tirar fotos antes vistas em revistas mas com um pouco de técnica fiz algo semelhante.

Saí de Graskop e a próxima parada é na cidade de Pilgrim´s Rest. De fato é um lugar que aparenta ser esquecido pelo tempo e com seus estabelecimentos extremamente limpos que mais se parecem com aqueles do fim do século XIX. Por estar perto do horário de almoço, parei num restaurante que serve uma farta panqueca, nunca comi algo igual mas sem dúvida deixou uma agradável lembrança. Aproveitei para tirar uma pose com umas moças de uma tribo próxima, que estavam ali vendendo um de seus artesanatos. Tentei uma conversa com o meu inglês básico mas foi em vão. Pelo que percebi além do Africâner, elas falam uma outra língua regional.

Desde a partida de Pilgrim´s Rest não paramos mais pois a intenção era em chegar o mais cedo possível em Johannesburgo para depois, seguir viagem ao Brasil dia seguinte.