quarta-feira, 30 de junho de 2010

Costa, que Costa???

Um fato interessante são esses eventos como a Copa do Mundo ou Olimpíadas. Descobrimos cada país que representa que nem mesmo nas aulas de geografia seria capaz de passar uma riqueza de informação como essa. Dias atrás, conversei com uma amiga e nisso caímos numa conversa sobre viagens. Até ai tudo bem, mas ela me questionou se eu não conhecia ao menos de nome, a Costa Amalfitana.
Conheço algumas “Costas” como, por exemplo: Costa Brasileira, Costa do Marfim, que tomou um pequeno chocolate do Brasil que até o macumbeiro que estava assistindo ao jogo no Soccer City próximo de mim, está revendo seus conceitos religiosos, Costa do Sauipe, Costa Rica, Costinha, Costela, algumas pessoas de sobrenome Costa, mas COSTA AMALFITANA???
Ela me passou a dica de onde fica e resolvi pesquisar. O lugar aparenta ser interessante de se conhecer embora existam muitos lugares fantásticos na Itália.

domingo, 27 de junho de 2010

Soccer City Stadium

(Fato ocorrido semana passada, em 20jun)

Sensacional!!!!! O que dizer de um estádio que tem capacidade de público de 90 mil pessoas sentadas de forma confortável para um evento desse porte? É o maior estádio do continente Africano. O táxi nos deixou muito longe do estádio, foi até o máximo permitido. Com isso, andamos cerca de 3,5Km mas em conjunto com outros torcedores, boa parte brasileiros, seguimos adiante. Camelô mesmo por lá, somente para vender poucas coisas e como estava esfriando muito, resolvi comprar uma luva. Vi umas barracas de churrasquinho mas muito distante daquele churrasco de gato que temos no Brasil. Ali a carne aparentava ser muito estranha e o cheiro bem diferente de uma carne bovina (ou de gato mesmo), bem que poderiam servir por ali um T-Bone. A infraestrutura ao redor é muito funcional. Terminal de ônibus e metrô servindo o estádio e o sistema de entrada nas dependências bem organizada. Entrei no estádio e ainda não acreditava que iria assistir a um jogo. Seguimos mais adiante e algum de nós nos separamos. Como eu e outros consultores compramos ingressos de forma independente, o sistema faz um tipo de sorteio dos lugares e lá os assentos são todos numerados e não tem como sentar no lugar do outro. Isso é um ponto muito respeitável e os voluntários espalhados nos lugares confere o ingresso. Aos poucos o estádio lota e chega ao ponto de ficar com cerca de 84.500 pessoas. Um recorde para essa copa perdendo apenas para a copa de 1.950 no Brasil.
Assistir a um jogo do Brasil sem dúvida é emocionante, principalmente quando toca o hino. O resultado é esperado e as vuvuzelas não me incomodavam com tamanha vontade que eles tocavam, chega a ser um espetáculo a parte, inclusive de um torcedor marfinense que estava a alguns metros dali e fazia uma macumba danada. Isso até o primeiro gol ai ele sentou e ficou assistindo. Mas quando a Costa do Marfim resolveu atacar o dito macumbeiro se empolgou e começou a fazer uma catimba que nem os santos dele davam conta. Ele tinha um chocalho e parecia que fazia mais barulho que as vuvuzelas e pulava tanto que parecia que tinha algo dentro cutucando-o. Mas como o nosso Brasil deu um show de bola, ele acabou se cansando. Ai sim pegou aquele chocalho e enfiou... nos meios dos braços. Observando de uma certa forma, é legal torcer para o Brasil mas sinceramente se tivesse oportunidade iria a um jogo assistir Dinamarca, Suécia, Itália, Holanda. Não pelo jogo mas pelas beldades espalhadas nas arquibancadas desses jogos. Como tem gente bonita.







Finde esportivo

Mais um fim de semana na guest. Dessa vez, temos atrações para distrair tais como: Fórmula 1 e os jogos da Copa. Por esses dias deixamos algumas atividades de lado como assistir a filmes ou falar mal um do outro para acompanhar os esportes.
No esporte, aconteceu um fato muito interessante no automobilismo, um acidente espetacular a vista dos espectadores mas preocupante para quem o sofreu. No fim nada de grave.




Hoje, foi um daqueles dias que compensou pelo companheirismo e descontração. Mais tarde, um "almo-janta" esperto!!! Sou um felizardo em estar na companhia dessas criaturas que não se preocupam apenas em customizar um sistema mas fazer um almoço digno de cinco estrelas e minimizar a saudade que temos das coisas boas. Bom, não foi um T-Bone dessa vez mas um belo filet mignon (brasileiro) regado ao molho madeira, arroz argentino (acredita?), purê de batatas e um vinho chileno. Tá bom né? Com tudo isso, nem parece que estou na África. Essa galera é demais e isso ameniza os momentos vividos aqui. Valeu MOÇAda!!!

Nelson Mandela Square

(Fato ocorrido na semana passada, dia 20jun)

O dia amanheceu frio, com uma temperatura de 2ºC. Ao longo dele a temperatura aumentou mas caiu novamente ao final da tarde. Depois de um belo café da manhã, saímos em 2 táxis e eu sempre fui no carro do taxista Paul. Parece um gentleman, fala 8 dialetos e arranha algumas palavras da língua portuguesa. Chega a ser engraçado a forma como fala, mas vale pelo seu esforço. De fato os taxistas foram ponta firme, pois sempre marcávamos hora e lugar e não havia como se atrasar, exceto nós que em determinado momento, levamos um leve puxão de orelhas pois como sempre digo “horário é horário” e eles seguem aos costumes britânicos. Outro ponto bem interessante na África do Sul é o trânsito completamente diferente de Angola e sem dúvida aos nossos costumes. É tudo “mão inglesa”. Com isso, o lado do motorista, a direção de mão é ao contrário e dá a impressão de que os carros vão se colidir. Pense em você ver tudo isso sóbrio já dá um frio na barriga, imagina ao contrário.

Bom, o nosso destino antes mesmo de ir para o estádio era o Nelson Mandela Square, um ponto de turismo local. Lá existe uma estátua de bronze de um dos maiores defensores da luta racial com direito ao prêmio Nobel da Paz. Chegamos num bom horário e com tempo para curtir o shopping local. Pelos corredores do shopping, não parecia que estávamos num único país mas sim em vários países. Encontrei de tudo por lá, Australiano, Neozelandês, Chinês (pra variar), Indiano, Sulafricano, Argeliano, Argentino (boludos), Espanhóis, Eslovenos, Russos, Mexicanos, Marfinenses, Paraguaios, Uruguaios, Estadunidenses, Brasileiros, Corintianos e outros que não consegui identificar exceto uma turminha que mais parecia homem-bomba com aqueles turbantes, barbas maiores que do papai Noel e uma roupa bem larga que de fato caberia uma pequena usina nuclear ali dentro e faria uma bela festa espalhando m#%$ pra todo lado. Por precaução, resolvi manter uma certa distância, vai que eles se empolgam. Preciso comer mais um T-Bone ainda.

É interessante o quanto nós brasileiros somos queridos pois as pessoas faziam questão de nos olhar e fazer perceber que éramos observados.
Bom, ir para o estádio de barriga vazia não dá e próximo dali, existe um restaurante muito bom o The Butcher Shop & Grill (www.thebutchershop.co.za). É um sistema diferente do que estamos acostumados. Na realidade é um complexo de ambientes e tem um açougue onde escolhemos a carne, ela é cortada na hora e depois preparada. Pra variar, eu escolhi um prato diferente, o T-Bone de 500Grs mas com arroz. Preciso aproveitar pois uma outra vez, somente quando retornar ao Brasil. Antes disso, resolvemos parar num barzinho que existe lá dentro, e experimentei a cerveja Grolsch (www.grolsch.com) uma cerveja inglesa que surgiu no séc. XV logo depois do sucesso de uma das peças de Shakespeare o “The Tempest” e antes da criação dos Três Mosqueteiros, que na realidade eram quatro. Nossa, que cerveja gostosa, desce pra lá de macio. De fato uma cerveja tão boa como essa não sei se tem e nem sou um bom apreciador dessa bebida.
Satisfeitos com o super almoço, permanecemos um pouco na festa que os brasileiros fizeram por perto e depois partimos para o estádio. O Paul estava lá, conforme combinado mas nós não. Enfim, demos um jeitinho brasileiro no atraso, justificando o fuso horário. Praticamente foi o último cartucho que gastamos como desculpa. No caminho até o estádio foram cerca de 20Km e sem dúvida é uma cidade muito bonita e organizada.

sábado, 26 de junho de 2010

A Caminho de Joburg

(Fato acontecido na semana passada, dia 19jun)

Assistir a um jogo da Copa é um sonho de muitos e ainda por cima na África? Hummm.... é uma realização de poucos. Por conta do meu trabalho, tive essa oportunidade de estar no continente Africano nessa época e, logo depois que me estabeleci por lá, comecei a avaliar melhor essa possibilidade e a me programar para isso.
Os dias se passaram até chegar o grande momento. Afinal, passar 2 meses em Angola meio que confinado não é uma tarefa fácil e essa oportunidade serve para dar um respiro numa temporada, além de comer um belo T-Bone de 500Grs. Parti juntamente com outros consultores e desembarcamos em Johannesburgo ou Joburg, depois de uma viagem de 03h50m, numa aeronave que parecia um elefante branco, distância semelhante entre Porto Alegre-RS a Maceió-AL (mais ou menos). Já o serviço de bordo, é aquela base mas o bom mesmo é o vinho que servem. No desembarque já se percebe o clima da copa. Tudo muito colorido e com cartazes alusivos. Nas dependências do aeroporto é muito fácil encontrar outros brasileiros seguindo para o mesmo objetivo. Nem parecia a África tudo aquilo. Aproveitamos para registrar esse momento.

Decidimos por jantar no Cassino Emperors Palace. De fato um lugar muito imponente com muitos restaurantes, mas escolhemos o Tribes para comer o famoso T-Bone. Minha fome era tamanha que parecia que chegava de Angola. Mas literalmente vinha de lá mesmo então, estava tudo certo. Uma curiosidade nesse restaurante é o guardanapo. Ele é todo estampado com animais silvestres que nem dá vontade de utilizar. Pra ser sincero, tive de trazer um de lembrança, pois não é sempre que se limpa a boca numa estampa de um leão, elefante ou onça (onça??? hummm, me faz lembrar de algo, mas tudo bem). Cansados de tudo, retornamos para o Town Lodge Hotel, sua acomodação é muito aconchegante.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

É copa. É o Brasil!!!!

Puxa vida, mais um jogo do Brasil e agora enfrenta Portugal na última rodada da primeira fase pela Copa. É emocionante ver um jogo nessa proporção ao vivo.

Viemos todos para Talatona e eu juntamente com o Vinicius, Nelson e Nunes ficamos na guest 52. Fizemos e fritamos pastel, com massa do Brasil lógico, e outros "gueris gueris". Assistimos ao jogo e como fica a narração??? Puxa vida, a maioria reclama do Galvão mas vocês não tem a noção do que é ouvir uma narração em português de Portugal. Sem dúvida é tosco mas engraçado. Primeiro por que parece que ele fala com um ovo cozido na boca. Depois tem suas frases que, se você não prestar atenção no jogo e apenas ouvir, com certeza irá se confundir com qualquer coisa que não seja futebol. Mas vamos a algumas das frases:

- "O senhor (jogador) caiu depois de sofrer um agarro (falta) e se sentiu magoado (machucado no chão)";

- "... cortina defensiva brasileira... (linha de impedimento)";

- "A bola saiu ao lado da baliza (trave) do guarda-redes (goleiro)";

- "O guarda-redes se sentiu enganado... (a bola desviou do goleiro)".

É isso!!!

Olá!!!!!

Oi pessoas!!!!!

Resolvi entrar nesse mundo virtual. Escrever um pouco das coisas que acontecem pelos caminhos que passo. Além disso, é uma forma de me descontrair um pouco, tirar o estresse e arrumar outro. Mas deixo a liberdade para postarem minhas publicações, dizer também o que acham disso tudo.

Enfim, creio que isso será divertivo e se não for??? Bom, onde fica mesmo uma escola de crochêt mais próxima?

Um grande abraço!!