terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Roma – Parte 5

Fontana di Trevi

A Fonte dos Trevos é a mais famosa fonte de Roma. Sua origem vem desde o Séc.XIX a.C., onde era o ponto final de um arqueduto responsável pelo abastecimento da cidade. Diz a lenda de que para assegurar que um dia voltará à cidade eterna, é preciso ficar de costas para a fonte e jogar uma moeda com a mão direita para trás, mas não se deve olhar para a moeda.

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Pantheon

O Pantheon é uma das magníficas obras de Roma. Ela foi criada no ano 126 d.C. para os pagãos mas no Séc. VII o imperador Bizantino Focas deu o edifício para o Papa Bonifácio IV e ele converteu numa igreja cristã, que atualmente são celebradas missas. Lá, estão enterrados dois reis da Itália: Vitorio Emanuele II e Umberto I onde guardas fazem vigílias. Sua famosa cúpula abriga o óculo, uma abertura na parte superior do teto que é a única fonte de iluminação do prédio e o deslocamento da luz ao longo do dia é um espetáculo à parte, causando um efeito de relógio reverso.

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Piazza Navona

Outro ponto bem agradável é a Piazza Navona. Usada na Roma Imperial para corrida de cavalos ou inundada para a realização de batalhas navais, ela é rodeada de prédios históricos. Nesta praça ficam as fontes (fontana) de Fiumi, Moro e Neptuno. Bem próximo a praça fica também a embaixada do Brasil.

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Roma – Parte 4

Trinità dei Monti

A igreja se localiza no alto da Piazza di Spagna. Em seu interior existem várias pinturas dos quais é possível ver detalhes influenciados por Michelangelo.

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Piazza di Spagna

A praça da Espanha é um dos locais mais conhecidos de Roma. A vista que se tem do alto destas escadarias é uma das melhores da cidade, o que fez deste local uma escolha frequente dos diretores de cinema. Por ali, se encontram várias pessoas dentre jovens, turistas e artistas de rua, que costumam se reunir em torno da Fontana della Barcaccia ou nas ruas em volta. Perto desta praça, fica também outro ponto importante da cidade, a Via Condotti, uma das ruas mais elegantes de Roma, onde ficam várias lojas de grife, além do mais tradicional dos cafés da cidade, o Caffé Greco. No final desta via, se chega a também famosa Via del Corso, uma das mais movimentadas artérias de Roma.

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Piazza del Quirinale / Palazzo del Quirinale

O Palácio do Quirinal é a atual residência oficial do Presidente da Itália. Foi construído no Séc. XVI pelo Papa Gregório XIII como residência de verão papal.

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Palazzo Montecitorio / Piazza di Montecitorio

O Palácio é atualmente a sede da Câmara dos Deputados.

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Roma – Parte 3

Basílica di Santa Maria Maggiore

A Basílica foi construída no Séc. V durante o pontificado do Papa Sisto III.

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San Carlo Quattro Fontane

No cruzamento das Via delle Quattro Fontane e Via del Quirinale está a Igreja de San Carlo e nas esquinas quatro fontes encomendadas pelo Papa Sisto V. Os valores das quatro fontes representam o rio Tibre (símbolo de Roma), o rio Arno (símbolo de Florença), a deusa Diana (símbolo da castidade) e a deusa Juno (símbolo da força).

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Fontana del Tritone

A Fonte de Triton está localizado na Piazza Barberini e foi encomendada pelo Papa Urbano VIII. Triton é uma figura mitológica ligada à água. É o termo usado para designar a veresão masculina da sereia.

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Palazzo delle Esposizioni

Situana na Via Nazionale, foi construído em estilo neoclássico, abriga a sala de exposições, centro cultural e museu.

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Roma – Parte 2

Porta Pia

A Porta Pia é uma construção de Michelangelo, recebeu esse nome em honra ao Papa Pio IV, que a mandou construir.

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Piazza della Repubblica

A Praça da República é uma bela praça de formato semicircular próximo a Stazzione Termini. Antigamente era conhecida como “Piazza Esedra” e está localizada em frente a antiga “Terme di Diocleziano”, hoje grande parte convertida na “Basílica di Santa Maria degli Angeli e dei Martiri”, um famoso ponto turístico.

Em seu centro, encontra-se a bela “Fontana delle Naiadi” e as quatro ninfas aquáticas com poderes de cura e profecia sendo: a Ninfa dos Lagos, a Ninfa dos Rios, a Ninfa dos Oceanos e a Ninfa das águas subterrâneas. No centro da fonte está Rutulli, simbolizando o domínio do homem sobre a força natural.

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Basílica di Santa Maria degli Angeli e dei Martiri

Essa é, em minha opinião, uma das Basílicas mais interessantes que já visitei.

Muito antes mesmo de se tornar o que é hoje atualmente, o Imperador Maximiniano, que dividia o poder com Diocleciano, mandou construir um complexo de banhos no Séc IV, para satisfazer a demanda da população que crescia nessa parte de Roma. Muito tempo depois, o Papa Pio IV em seu pontificado no Séc. XVI deu o local aos Monges de Santa Cruz em Jerusalém. Foi então que Michelangelo converteu o salão central dos banhos nesta Igreja de Santa Maria dos Anjos. Foi de fato, o último projeto arquitetônico desse gênio. Os dois eixos do piso formam a “Cruz Grega”, com quatro capelas laterais.

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Numa parte da Basílica, está o instrumento científico de medição do tempo mais precioso do mundo: “La Meridiana

Bem, para saber o motivo da criação Da Meridiana, retrocedo a história dos calendários. Fiz uma breve pesquisa em alguns sites e, um pouco de cultura, sempre é bem vindo.

Antes da criação de Roma, alguns povos antigos adotavam o calendário Egípcio como medição do tempo. Esse calendário tinha como base a ocupação das margens do Rio Nilo com o regime das águas divididas em três partes de quatro meses cada.

Com a criação de Roma, Rômulo estabeleceu o calendário Romano em 753 a.C. Possuía 10 meses e 304 dias. Mas o calendário não era preciso, sempre obteve modificações para se manter alinhado com o ano solar, recebendo 12 meses e 355 dias e a cada dois anos recebia um mês extra que era de responsabilidade do pontifex maximus.

Em 46 a.C., o imperador Júlio Cesar percebendo que as festas romanas em comemoração a estação mais florida do ano, marcadas para o mês de março (que era o primeiro mês do ano), caíam em pleno inverno, determinou que o astrônomo Alexandrino Sogígenes corrigisse o calendário. Com essa mudança, o ano passou a ter 12 meses e 365 dias com o ano bissexto a cada 3 anos, criando assim, o calendário Juliano que vigorou até a Idade Média. O Imperador Augusto, para corrigir ainda a diferença, determinou que no ano bissexto fosse a cada 4 anos. Com essas mudanças, esses imperadores foram homenageados e os meses Quintilis e Sextilis passaram a chamar de Julius e Augustus.

No Séc. XVI, o Papa Gregório XIII com o objetivo de coincidir o calendário civil com o eclesiástico, estabeleceu uma reforma no calendário Juliano pois ao longo do tempo, havia um erro acumulado. Ele criou o calendário Gregoriano suprimindo em 10 dias do calendário, além da reforma no método de cálculo do ano bissexto. Este novo calendário foi adotado gradativamente por países da Igreja Católica até os tempos atuais. Entretanto, a Igreja Ortodoxa não aceitou seguir essa mudança, optanto pela permanência no calendário Juliano, o que se explica a diferença de 13 dias entre os dois calendários. Essas modificações contribuiu para o Concílio de Nicéia, que determina a celebração da Páscoa no primeiro domingo depois da lua cheia que segue o equinócio de primavera no hemisfério norte (equinócio de outono no hemisfério sul).

Mais tarde, para comprovar a validade da reforma do calendário Gregoriano e determinar de forma precisa a data da Páscoa, de acordo com as regras do Concílio de Nicéia, o Papa Clemente XI convocou Francesco Bianchini e mais uma comissão para construir com precisão A Meridiana.

Ela está na Basílica onde se tem uma linha de 45 metros de latão onde recebe ao longo da linha através do buraco Gnomon a luz solar. Nas extremidades da linha existe a constrelação de Câncer e Capricórnio determinando o soltíscio de Verão e Inverno. Já o buraco de Gnomon, foi aberto no teto da Basílica envolvido com o brasão de armas do Papa Clemente XI.

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sábado, 22 de janeiro de 2011

Roma – Parte 1

IMG_2663Diz a lenda que certa vez, um homem muito cruel atacou o pai de dois gêmeos, o aprisionou, raptou seus dois filhos e os abandonou na floresta para morrerem. No entanto, o choro das crianças atraiu a atenção de uma Loba que os encontrou e decidiu levá-los e amamentá-los como se fossem seus filhotes.

Um dia um camponês passava pela floresta, viu as duas crianças mamando na Loba e decidiu levá-las e batizá-las com os nomes de Rômulo e Remo. Muitos anos depois, já adultos, eles foram a procura de seus pais, o encontraram, libertaram e puniram o homem que o havia aprisionado. Depois voltaram para o lugar próximo às margens do Fiume Tevere, onde a Loba os tinha amamentado por tantos anos e decidiram que aquele deveria ser o lugar de uma nova cidade. Esta cidade foi fundada no ano 753 antes de Cristo, e o nome para ela escolhido foi Roma.

Um dos episódios mais famosos da história de Roma é o Rapto das Sabinas. Conta a história que após fundar a cidade, Rômulo e Remo e os outros homens não sabiam como povoá-la, já que faltavam mulheres. Decidiram então dar uma festa e convidar a tribo vizinha dos Sabinos, junto com suas mulheres e filhas. Durante os festejos, um sinal marcou o momento combinado para os jovens Romanos raptarem todas as mulheres trazidas para a festa. Muito mais tarde, os homens Sabinos voltaram, decididos a atacar Roma e libertar suas mulheres, mas era tarde demais. Muitas delas já tinham se apaixonado pelos seus raptores e não queriam mais voltar para casa. Daí em diante, Romanos e Sabinos passaram a viver juntos e formaram um único povo.

 

Castel Sant´Angelo / Ponte Sant´Angelo

Construído às margens do rio Tevere, o Castelo de Santo Angelo foi construído a partir do ano 139. Tem esse nome porque, no ano 590 um anjo surgiu no prédio para anunciar que a peste que atacava Roma logo acabaria.

Durante a época medieval, esta foi a mais importante das fortalezas pertencentes aos Papas, mas serviu também como calabouço e prisão para muitos patriotas, na época dos movimentos de unificação da Itália ocorridos no Séc. XIX. De seu terraço superior, tem-se uma vista linda do rio Tevere, dos prédios da cidade e até mesmo do domo superior da Basílica de São Pedro, no Vaticano.

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O Império Romano começou a florescer a partir do ano 265 a.C. Foi apenas neste ano que as tribos Romanas conseguiram conquistar toda a península correspondente ao território italiano e, a partir daí, rumo a construção de um império mais extenso. Iniciou nesse período as chamadas “Guerras Púnicas”, realizadas contra o império estabelecido em Cartago, uma poderosa civilização que se estendia desde a costa norte da África até o Estreito de Gibraltar.

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O acesso à parte superior do castelo é através de um corredor com forte aspecto medieval. Lá, existe também um museu onde se pode ver os apartamentos papais, tais como eram na época em que o palácio era a moradia dos papas, com sua decoração original. Dos vários locais que visitei no castelo, um dos mais interessantes é o Pátio do Anjo, na parte superior e o Pátio de Munições, onde ficam as antigas balas de canhões empilhadas. No muro que cerca o castelo, dá para ver os detalhes do sistema de defesa onde se tem a visão dos arqueiros no momento dos ataques aos invasores.

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No Séc. XVI, a ponte de Santo Angelo era usada para exibir corpos de executados. As esculturas dos anjos ao longo da ponte representam a Paixão de Cristo.

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Mausoleo Augusto

O Mausoléu de Augusto foi um imponente monumento fúnebre, construído pelo Imperador Romano César Augusto, para servir de túmulo para si mesmo. Atualmente está interditado para visitas e bem danificado.

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Piazza del Popolo

A praça do Povo é uma praça muito interessante por ser elípica. É uma das praças que mais sofreu intervenções por parte dos pontifícios.

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De um lado está a igreja de Santa Maria del Popolo cuja construção foi no local onde o imperador Nero morreu e foi sepultado. Nessa igreja há muitas obras de artes de grande relevo, sendo uma delas a de Caravaggio em A Conversão de São Paulo.

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Do outro lado tem as duas igrejas gêmeas, chamadas de Santa Maria in Montesanto e Santa Maria dei Miracoli. Por serem simétricas, foram construídas segundo o desejo do Papa Alexandre VII no Séc. XVII renovando o aspecto da praça e constituindo os dois pólos do Tridente, formado pela Via del Corso ao centro, Via del Balduino à esquerda e à direita a Via di Ripetta.

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Ao centro, o Para Gregório XIII coloca uma fonte, como a de muitas espalhadas em Roma (onde comentarei boa parte delas), devido a passagem do arqueduto Vergine. Mas no próximo papado, o Para Sisto V adorna o centro com um grande obelisco, o Obelisco Flaminio. Construído no templo dos faraós Ramsés II e Mineptah (1.232-1.220 a.C), no Egito, levado para Roma pelo imperador Augusto, anteriormente colocado no “Circo Massimo”. Tempos depois, no séc. XIX, o Papa Leão XII resolve substituir a fonte por uma nova expressão arquitetônica com quatro leões em mármore que deitavam a água em quatro vasos.

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